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giovedì 29 aprile 2021

Planos de Biden para a continuação de sua presidência

 Biden tem cerca de treze meses para obter resultados efetivos, o que lhe permitirá chegar com certa tranquilidade à indicação para as eleições parlamentares. O programa de governo assenta em três grandes eixos temáticos, cujo êxito condicionará o julgamento do trabalho do presidente, mas, sobretudo, da futura estrutura dos Estados Unidos, através de uma política que promete basear-se em grandes aportes financeiros à estimular o crescimento estrutural do país. O primeiro ponto se baseia em necessidades urgentes e imediatas e representa a superação da pandemia. Superar este obstáculo significa prosseguir com tranquilidade com os outros planos de desenvolvimento. Os EUA, atualmente, já vacinaram totalmente 29,1% da população, número que coloca o país bem à frente de seu aliado europeu e, por si só, já representa um sucesso sobre o qual é obrigatório avançar sem sofrer. O sucesso da pandemia é necessário e preparatório para os demais objetivos traçados pelo presidente americano, tanto porque representa um instrumento indiscutível de credibilidade, quanto porque é funcional para realizar os grandes investimentos que se deseja fazer. O segundo objetivo é de natureza administrativa e visa superar as divisões de um estado altamente descentralizado, onde a maior dificuldade é reunir uma série de administrações públicas, o que pode atrapalhar projetos de nível federal com ampla burocracia. Este é um desafio ambicioso, porque significa querer impor uma mudança de mentalidade, que visa, a curto prazo, iniciar a reforma da rede infraestrutural americana, que, sobretudo nas regiões mais remotas, não é digna de a primeira potência mundial. Quer sejam estradas físicas ou digitais, o processo burocrático precisa ser simplificado e a tarefa não é fácil quando você tem que manter relacionamentos com aqueles que lideram as administrações mais profundas da América. Do ponto de vista do esforço institucional é um programa semelhante ao que a União Europeia está prestes a realizar, mas com um esforço financeiro muito maior, ao ponto de investir um montante igual a duas vezes e meia. aquele feito por Bruxelas. Entende-se que se pretende estimular a procura interna a par de dotar o país de infra-estruturas mais avançadas, essenciais para permitir a toda a nação enfrentar e apoiar o desenvolvimento económico que a evolução dos desafios mundiais já imporá no futuro imediato. O terceiro objetivo é o mais ambicioso, justamente porque deve ir na contramão da política interna, que os Estados Unidos vêm empreendendo desde a década de 1980. A intenção é apoiar um programa de previdência, tanto do ponto de vista regulatório, fiscal quanto de investimentos. Regulamentações capazes de garantir a licença maternidade, o livre acesso a determinados graus de ensino e a transferência de recursos do Estado para famílias com filhos, são medidas comuns na Europa, mas cuja introdução nos EUA representaria uma verdadeira inovação, especialmente após o Trump Entretanto, a questão de como financiar o aumento do welfare state só pode surgir com a reforma tributária que permita encontrar os recursos necessários. Biden pretende implementar uma série de aumentos de impostos para a parte mais rica da população e que prevê, nas principais medidas, aumentar a tributação dos lucros das empresas de 21% para 28%, o aumento da tributação para um por cento da população mais rica no país e o aumento dos impostos sobre os ganhos da bolsa de 20% para 30%. Se o plano de infra-estrutura for financiado com dívidas, a necessidade de variar a tributação pode encontrar retrocessos para o aumento da previdência, amplamente previsíveis nos republicanos, mas também presentes em alguns democratas. Resolver esses problemas é a maior e mais imediata dificuldade que Biden terá que enfrentar, buscando um difícil diálogo com o Congresso e a cooperação ainda mais complicada entre as duas partes. O jogo está aberto Biden tem uma avaliação de 55% dos eleitores, no mesmo período inferior a Obama mas superior a Trump, mas com 68% dos eleitores que apreciam a gestão da pandemia; são bons pontos de partida, que deverão ser reforçados pela capacidade do presidente de convencer os partidos sociais e políticos da bondade de seus projetos.

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