Os conflitos que atravessam a África foram o foco das discussões na Cimeira da União Africano, que foi realizada em Adis Abeba, onde assumiu a presidência do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe. A grande preocupação é a ofensiva implacável que Boko Haram está realizando na Nigéria e que recentemente discursou também para a vizinha República dos Camarões. A necessidade de abordar o islamita emergência com uma única resposta dos governos africanos foi sancionada pelas palavras do Presidente da Comissão da União Africano, Nkosazana Dlamini-Zuma, que soou o alarme para a estabilidade de todo o continente, ameaçado por brutalidade e violência de militantes radicais. Lembrando que as vítimas causadas pelas ações do Boko Haram, que intensificou a violência que vem para exterminar aldeias inteiras, foram cerca de 13.000 desde 2009, o Conselho de paz e segurança concordou a necessidade da criação de uma força militar internacional, pedindo um esforço conjunto dos países da região, capazes de derrotar os fundamentalistas islâmicos. As ações do Boko Haram ameaça, além da segurança pessoal da população, até mesmo a possibilidade de desenvolvimento econômico, tendo praticamente tomado como refém uma grande área da Nigéria. A força militar destinados a lutar contra os fundamentalistas deve contar com 7.500 eficaz da Nigéria, Camarões, Níger, Chade e Benin, os mesmos países que já no final do ano passado tinham acordado a criação de uma força internacional composta por 3.000 soldados, nunca se tornou operacional por causa de divergências surgidas entre Abuja e países vizinhos. É essa perda de tempo permitido Boko Haram a intensificar os seus ataques, tanto no país de Nigéria, que na vizinha República dos Camarões, que veio para a lente dos fundamentalistas. A propagação da área operacional de fundamentalistas islâmicos levou uma grande preocupação, mesmo em países ocidentais, com medo de contágio às áreas sub saarianos do continente, em um conjunto perfeito com o califado, que Boko Haram reivindica ser filiado. A pressão dos países ocidentais e da ONU poderia acelerar o uso da força internacional necessária em Adis Abeba, em cujo apoio da União Africano poderia procurar a ajuda de poderes extra africanos. No entanto, há apenas Boko Haram se preocupar com a União Africano: até mesmo os conflitos no Mali, Somália, Líbia, Sudão do Sul e Congo são emergências spillovers para a estabilidade continental. Uma das fontes de maior preocupação é a crescente presença do fundamentalista religioso em conflitos, um novo início de forças cada vez mais capazes de desestabilizar os governos fracos e pelas contínuas mudanças no equilíbrio político, operando em um contexto de profunda incerteza legitimou-de, graças a falta de resolução da primavera árabe ou conflitos internos nunca definido e sempre capaz de desestabilizar os aparatos institucionais frágeis. Estas fragilidades estruturais ligados ao fenómeno, amplamente denunciada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que participou da reunião de cúpula em Addis Abeba, o desejo de permanecer no poder por muitos líderes africanos, bem além de seu mandato e trair o singular aspirações legítimas das pessoas que supostamente representam. Neste contexto, a nomeação como Presidente da União Africano na pessoa de Robert Mugabe, está em contraste gritante com o que está no cargo desde 1980 e é acusado por seus adversários de ter mantido o poder com concursos fraudulentas eleitorais e intimidação e violência contra seus adversários. Casos semelhantes são registadas na República Democrática do Congo, Burundi, Ruanda e Togo, onde os chefes de Estado destas nações são acusados de alterar as regras da democracia para estender seu mandato. É um aspecto endêmica do funcionamento de vários sistemas estaduais que impede que o continente Africano para alcançar padrões de desenvolvimento adequadas para a grande riqueza de matérias-primas disponíveis e que não permite que lidar emergências humanitárias de forma independente, as doenças da fome (incluindo Ebola), que assolam o continente.
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